domingo, janeiro 30, 2005
alguma poesia minha...Parada ainda...
com a poesia
A correr por dentro de mim
Sem ter mão
Para a escrever
Nem coração
Para a sentir
Escorre pelos olhos
Como gotas
De orvalho
Escorre e morre
Na mão
Que as apaga
E as devolve à escuridão
Essa poesia
Que nunca é escrita
Que antes de nascer
Encontra a desdita
De escorrer
Essa é a mais pura
Aquela que ninguém mais
Pode ler e moldar
Morre perfeita
Escorrendo do meu olhar...
26.07.04
